Saudades

Naná, as Rosas Amarelas não são efêmeras.


Ó Céus!! Como eram belos aqueles dias em que se podia graffitar os muros
e rir sem pensar em nada.
Como eram belas as nossas idéias sutis,
nossos sonhos e desvarios.

Ah... Como eram doces os nossos desejos!
Tão santos e, ao mesmo tempo,
tão perversos!
Transformar o mundo em flores,
era essa a vontade.

Tantos sentimentos
embalados pelos ritmos de Condon
e enraizados pelas idéias de Morin.
Quais desses ainda vivem em nossas almas?
Quais outros nós encontraremos pelo caminho?

Não, eu não vou cantar
meus desmetricados versos!
Caeiro já me ensinou:
"...se cantassem seriam cantores."

Quero que meus versos tenham ritmo peculiar
pra cada um que os ler.
Quero sentir o seu sorriso
incomodando as bochechas ao ler.
Quero o mais meigo e terno dos sentimentos
que um brincalhão das letras pode querer...

Comentários

Postar um comentário