Mas que tolice camarada!

Ontem, quando fui dormir, me deparei com pensamentos tão estúpidos quanto àqueles canais de propaganda de artigos_ inúteis_ para o lar. Talvez porquê fui a uma festinha xoxa um dia desses, ou talvez tenha sido só coisa de caloura, pirralhagem mesmo.

Porém, depois de ver essas tolices bailarem sobre as minhas poucas boas idéias, eu ri. Claro que não foi um riso descontrolado, pois era tarde e a maioria da república já dormia. Mas, mesmo modesto, ainda era vivo! E rir assim, quase mentalmente, me fez tão bem. Foi aí que as idéias se iluminaram e, de onde nada existia, brotaram sem pedir licença.

É evidente que muitos outros pensamentos inúteis me ocorreram, mas outros tantos de bom senso também fizeram questão de acariciar minha mente. quantas tolices, não é mesmo camarada? Mas, afinal, quem se importa? Ou melhor, quem é que deixa de dar importância a elas? a essas vãs idéias corriqueiras que nos fazem tropeçar nos nossos melhores acertos?

Confesso que não tenho bem certeza da resposta, mas me parece que apenas os tolos não se importam com tolices.